Recorde de Bandeiras Azuis e de Ouro atribuídas em territórios com gestão de saneamento da INDAQUA
Um total de 44 bandeiras que comprovam a qualidade das zonas balneares vão ser içadas em praias de Matosinhos, Vila do Conde e Santa Maria da Feira – mais sete do que no ano anterior. A gestão de saneamento, assegurada pela INDAQUA nestes municípios, é um dos fatores que contribuem para a qualidade da água balnear.
Nos territórios onde a INDAQUA é responsável pela gestão de saneamento, entre 2023 e 2024, o aumento de bandeiras que distinguem a qualidade das praias foi registado, sobretudo, em Matosinhos.
Nesta época balnear, cinco novas praias passam a contar com a Bandeira Qualidade de Ouro, atribuída pela associação ambientalista Quercus. Angeiras Sul, Aterro, Boa Nova, Fuzelhas e Leça da Palmeira são as novas entradas, que se juntam à já extensa lista de nove praias de Matosinhos que tinham sido galardoadas no ano anterior.
Se, em Matosinhos, o total de Bandeiras de Ouro ascende às 14 praias (o máximo a nível nacional), o número aumenta quando falamos de Bandeiras Azuis.
São 17 os areais onde vai ser visível este galardão atribuído pela Associação Bandeira Azul da Europa: todas os que detêm Bandeira de Ouro e ainda as praias Pedras da Agudela, Praia dos Beijinhos e Azuis Conchinha. Esta última volta a entrar na lista este ano.
Para além de Matosinhos, a gestão de saneamento realizada pela INDAQUA tem também dado o seu contributo à qualidade de água balnear noutros dois municípios: Vila do Conde e Santa Maria da Feira.
Em Vila do Conde, foram atribuídas seis Bandeiras Azuis e uma nova Bandeira Qualidade de Ouro (praia da Árvore) juntou-se aos quatro galardões do ano anterior. Já em Santa Maria da Feira, é a praia fluvial da Mâmoa que merece ambas as distinções.
“A qualidade da água é essencial para a atribuição destas bandeiras – isso é claro para todos. O que é menos evidente para os banhistas é que, entre inúmeros fatores, essa qualidade depende também da gestão das águas residuais que provêm das suas casas”, enquadra Pedro Perdigão, CEO do Grupo INDAQUA. “Ou seja, o correto encaminhamento e tratamento de saneamento é crucial para que a devolução ao meio hídrico – seja o mar ou os rios que nele desaguam – tenha impacto nulo no ambiente”, acrescenta.
“Garantir que a gestão de saneamento é feita de forma exemplar é algo que cabe às empresas deste setor, mas o trabalho só será plenamente eficaz se todas as habitações com rede de saneamento disponível estiverem efetivamente ligadas (algo que ainda não acontece em Portugal) e se os utilizadores adotarem uma atitude responsável na utilização da rede, por exemplo, não a usando para colocar todo o tipo de resíduos”, explica ainda o CEO da INDAQUA.
Este ano, são 398 as praias fluviais e costeiras galardoadas, em Portugal, com Bandeira Azul e 420 com Qualidade de Ouro.