Barcelos atinge mínimo histórico de desperdícios de água na rede de abastecimento
Em 2023, apenas 9,5% da água que entrava nas redes de abastecimento de Barcelos era perdida, devido a roturas, avarias ou desvios. O resultado é um novo mínimo histórico no município, que representa um desempenho significativamente melhor do que a média nacional (27,1%, em 2022).
Nos últimos 10 anos, as perdas de água nas redes de abastecimento de Barcelos diminuíram de 21%, em 2013, para 9,5%, em 2023. A aposta em eficiência tem trazido ao município resultados progressivamente melhores, a cada ano.
A situação é completamente diferente dos valores registados no início da concessão onde a percentagem dos desperdícios ultrapassava os 40%. Para dar uma dimensão da relevância desta redução das perdas diga-se que a água que se deixou de desperdiçar anualmente é suficiente para abastecer a população do concelho durante sete meses.
Já em 2022 o volume de perdas tinha sido baixo, fixando-se nos 11,4%. Este resultado colocava Barcelos no 6º lugar entre os municípios do ranking agora divulgado pela ERSAR, a Entidade Reguladora dos Serviços de Águas e Resíduos (ERSAR).
O ranking tem por base o indicador “Água Não Faturada”, que engloba os desperdícios gerados por fugas, roturas, derrames em reservatórios ou outras ineficiências e ainda as perdas comerciais, como roubos e desvios de água.
“Na Águas de Barcelos, procuramos implementar uma estratégia integrada de redução de desperdícios, que se estende das ocorrências na rede de distribuição às perdas comerciais. O resultado deste trabalho tem-nos permitido alcançar das melhores performances a nível nacional, algo que nos deixa naturalmente satisfeitos”, afirma Hilário Seara, Diretor Geral da Águas de Barcelos.
Em contraste com os resultados de Barcelos, a média nacional de perdas, 2022, fixou-se nos 27,1%, muito acima do recomendado pelo regulador (20%).
Já a média das concessões municipais de abastecimento operadas pelo Grupo INDAQUA (de que a Águas de Barcelos faz parte), fixou-se nos 12,5%, em 2022. Um valor que já foi reduzido para 11%, em 2023, de acordo com os dados da empresa.
