Marco de Canaveses alcança novo mínimo histórico de desperdício de água
Em 2024, apenas 12,5% da água que entrou nas redes de abastecimento do Marco de Canaveses foi perdida antes de chegar ao consumidor. Este é o valor anual mais baixo alguma vez alcançado no concelho e está também abaixo da média nacional (26,9%).
Os dados nacionais mais recentes são relativos a 2023 e são agora divulgados publicamente pela ERSAR. O relatório “Caraterização do setor de águas e resíduos” traça um cenário desafiante a nível nacional: Portugal desperdiçou 225 milhões de m3 de água, representando 26,9% do total que entrou nas redes de abastecimento durante um ano.
Enquanto esta média nacional se mantém inalterada, há cerca de uma década, Marco de Canaveses tem evoluído na promoção da eficiência. O volume de perdas estava, em 2018, nos 28%, mas o relatório mostra que, em 2023, os desperdícios ficaram apenas pelos 15%. Já os dados mais recentes da empresa indicam que, no ano seguinte, as perdas foram reduzidas para os 12,5% – um novo mínimo histórico.
A redução destas perdas é promovida pela Águas do Marco, responsável pela gestão de toda a rede do município. Para isso, são combatidas tanto as chamadas “perdas reais” (fugas, avarias ou roturas) como as “perdas comerciais”, causadas por desvios de água ou erros de medição nos contadores.
“Em poucos anos, há uma diferença muito significativa na forma como a gestão de desperdícios está a ser encarada no Marco de Canaveses. Em particular, entre 2022 (26%), 2023 (15%) e 2024 (12,5%), houve grandes reduções de perdas, o que significa que estamos a gerir de forma mais sustentável um recurso que é escasso e essencial para todos”, enquadra Sandra Lima, Diretora Geral da Águas do Marco.
Em 2023, a média de perdas das oito concessões municipais do Grupo INDAQUA (de que a Águas do Marco faz parte) fixou-se nos 11%, menos 1,5 pontos percentuais do que no ano anterior.