36 Bandeiras Azuis e de Ouro atribuídas em concelhos com gestão de saneamento pela INDAQUA
23 Bandeiras Azuis e outras 13 Bandeiras “Qualidade de Ouro” foram atribuídas em praias dos municípios de Matosinhos, Vila do Conde e Santa Maria da Feira. Os galardões provam a qualidade destas zonas balneares, para a qual tem contribuído uma eficaz gestão de saneamento, assegurado pela INDAQUA.
Um recorde de 23 Bandeiras Azuis chegou aos territórios com presença da INDAQUA. Enquanto Santa Maria da Feira e Vila do Conde mantiveram, nas suas praias, o número de Bandeiras de 2022 (uma e seis, respetivamente), Matosinhos arrecadou três novas distinções, totalizando 16 e sagrando-se o 3º concelho do país e o 2º da região Norte com mais Bandeiras.
Informação e realização de ações de educação ambiental, gestão ambiental adequada e equipamentos como instalações sanitárias “com destino final adequado para as suas águas residuais” são apenas alguns dos critérios elencados, no caso do Programa Bandeira Azul.
Promovido pela Associação Bandeira Azul da Europa, este Programa define ainda como parâmetros essenciais a segurança e os serviços (nadadores-salvadores, primeiros socorros, plano de emergência e fonte de água potável) e a qualidade da água, um dos critérios mais facilmente percecionados pelos banhistas e para o qual contribui a gestão eficaz de saneamento, garantida pela INDAQUA nestes municípios.
A qualidade da água é também um dos critérios para a atribuição das Bandeiras “Qualidade de Ouro”, que vão ser hasteadas em nove praias de Matosinhos e quatro de Vila do Conde.
Neste caso, a qualidade da água tem de ser considerada “excelente” entre as épocas balneares de 2017 e 2021. Para além disso, as praias premiadas têm de ter as análises à água de 2022 em conformidade com os parâmetros definidos e não podem ter tido, nessa época balnear, qualquer situação de desaconselhamento, proibição da prática balnear ou interdição temporária.
“A gestão de saneamento tem um impacto muito significativo na qualidade da água balnear, apesar de isso passar facilmente despercebido aos banhistas. Porém, sem o correto e rigoroso encaminhamento e tratamento dos efluentes domésticos e industriais, o impacto no meio hídrico seria muito significativo, correndo-se sérios riscos de tornar insalubres estas zonas balneares”, explica Pedro Perdigão, CEO do Grupo INDAQUA.
“A gestão de saneamento tem conhecido, em Portugal, uma evolução muito positiva, que se reflete, entre outros, no número crescente de galardões que distinguem a qualidade das praias. Contudo, existe ainda um longo caminho a percorrer: em alguns territórios, a expansão de rede mostra-se essencial, mas, em muitos outros, é a adesão da população aos serviços públicos de águas residuais que ainda fica aquém do desejável”, acrescenta Pedro Perdigão.
Este ano, são 391 as praias fluviais e costeiras galardoadas, em Portugal, com Bandeira Azul e 393 com Qualidade de Ouro.